Se toda vez eu amasse...
Que vantagem ao amante,
Pensasse chegar às flores,
Dar-se ia ao acúleo?
Tira a alegria,
A força de quem ama;
Atormenta minha calma,
Traz dores no lugar das flores
Que pecado entre dois amores,
Se toda vez viéssemos, amássemos,
Amontoados espinhos nos sangrassem!
Que proveito traz-nos o espinho?
Desde, que doido amor não envergonhe, não afronte,
Que faça ficar sozinhos.
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