O Trem passa.
Fios, muros, vento voltam.
A montanha que inerte fica
No momento do meu pensamento.
O vento que volta
Só leva lágrimas,
Não enxuga os olhos
Que só pensa na falha,
De não ver o retorno do tempo,
Como vemos: fios, muros e vento.
Fios, muros, vento voltam.
A montanha que inerte fica
No momento do meu pensamento.
O vento que volta
Só leva lágrimas,
Não enxuga os olhos
Que só pensa na falha,
De não ver o retorno do tempo,
Como vemos: fios, muros e vento.
COMENTÁRIO:
Vamos dizer que esta poesia é o meu “carro-chefe! Foi num momento de profunda reflexão em relação ao erro e arrependimento. Não que nunca mais erraremos, mas entrei no vagão, percebi que tudo ao meu redor voltava. A montanha ficou comigo... e pensei que devemos evitar aquilo que possamos nos arrepender por demais. Uma vez feito, não dá pra voltar atrás”
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